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Quando os professores devem emigrar

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Thursday, December 22, 2011 by

"Uma das prioridades da Companhia de Jesus era a actividade missionária. Assim, à medida que os portugueses foram chegando cada vez mais longe, os jesuítas acompanharam a sua expansão. Em 1542, Francisco Xavier desembarcou em Goa com dois companheiros e, depois de percorrer várias regiões da Índia, esteve em Malaca e nas Molucas, chegando ao Japão em 1549. Veio a falecer em 1552 quando estava prestes a entrar na China. 


Apesar disso, as missões continuaram e os jesuítas chegaram a Macau, ao império do Grão Mogol, à China, a Pegu, a Bengala, à Cochinchina, ao Cambodja, ao Tibete, a Tonquim, ao Sião e ao Laos. Em África, os jesuítas estiveram no Congo, em Angola, na Etiópia e em Moçambique. Mais tarde iniciaram uma missão que passava por Cabo Verde e que os levaria depois à Guiné e à Serra Leoa. A primeira expedição ao Brasil deu-se em 1549 e, a partir daí, verificaram-se numerosas levas de missionários." In História dos Jesuítas em Portugal.

Acho que faz todo o sentido emigrar, acho que deve existir não só incentivos como depois estímulos para que esses difusores de cultura e da língua tenham condições para retornar daqui a dez, quinze anos.

Deixo aqui algumas questões que me parecem pertinentes:
A) Porque existe tanta "fuga de quadros altamente qualificados"?
B) Foi desde que o PPC falou no assunto que as pessoas ficaram escandalizadas?
C) Dá jeito à classe politica os soundbytes e não falar do principal?
D) Existem condições em Portugal para a Investigação? Não falo da teórica, falo da prática.
E) É errado pensar que podemos promover a nossa cultura e língua em países que pensam que ou fomos meros colonizadores ou somos uma região autónoma da Espanha?
F) Não serão os professores de hoje os jesuítas de antigamente?


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