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Archive for April 2012

Felizes da Fé agora online

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Monday, April 30, 2012 by



Informações duras que são sweets....

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O nosso primeiro-ministro devia ia ao programa 5 para a meia noite e dar entrevistas destas maneira bonita...
Assim como o Sr. Obama fez no Late Night com o Jimmy Fallon...Slow Jam the News.
Vamos MUDAR esta pouca vergonha das entrevistas sem sumo e sem interesse! Vamos dar uma nova vida ao serviço publico!



Sétima Legião

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Aproveitar este espaço para divulgar a minidigressão dos Sétima Legião, grupo musical marcante dos anos 80 em Portugal.



Dignidade Humana

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Saturday, April 28, 2012 by


Num recente artigo o "The Economist" relata as atrocidades cometidas nos campos de concentração da Coreia do Norte. Os relatos são impressionantes e obriga-nos a pensar sobre o valor da condição humana.
Várias vezes ao longo da história os que não são afectados por esses flagelos e atentados à dignidade humana têm olhado para o lado, procurando ignorar esses factos. Como revelam os exemplos do passado, não podemos deixar que tal aconteça, é importante tomar medidas para acabar com essas situações. Eu não digo que se deve começar uma guerra com a Coreia do Norte, mas é importante que a comunidade internacional aumente a sua pressão junto da Coreia do Norte para que esses campos de concentração sejam encerrados.

Esta semana o Tribunal internacional de Haia condenou o antigo ditador da Libéria, Charles Taylor, por ter" ajudado e encorajado a que fossem cometidos  actos de terrorismo, homicídio, violência, violação, escravidão sexual, atentado à dignidade humana, tortura, outros actos desumanos, uso de crianças soldado, escravização e pilhagem". Esta condenação é histórica, por ser a primeira feita pela justiça internacional contra um antigo chefe de Estado desde os julgamentos de Nuremberga, e deixa alguma esperança que a mudança é possível.



Porque hoje é 25 de Abril

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Wednesday, April 25, 2012 by



25 de Abril é sinónimo de esperança, pelo que não queria deixar passar sem referência o facto de ontem as obrigações portuguesas a dois anos terem descido para 8,747%, o valor mais baixo desde o dia 4 de Abril de 2011.


França

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Monday, April 23, 2012 by


Este domingo  o socialista François Hollande venceu a primeira volta das presidenciais francesas, alcançando 28,51% dos votos contra 27,09% de Sarkozy. Desta forma, Hollande parte com favoritismo para a segunda-volta.
Dado o populismo que caracterizou a campanha eleitoral até este momento, nenhum dos candidatos me causa grande expectativa. Dada a minha defesa de alguns dos valores da esquerda europeia e o facto de Sarkozy já ter provado ser um mau Presidente para França e para a UE, sou capaz de ter alguma preferência por Hollande. No entanto, ele tem de perceber que ser de esquerda não significa prometer aumentar os impostos dos ricos e perseguir os bancos, quando sabe que essas medidas são irrealistas numa economia mundial com quase total mobilidade de capital. Como Hollande, acredito que o estado deve desempenhar um importante papel redistributivo (além da provisão de bens públicos), mas também sei que há limites para as receitas que o Estado pode arrecadar para fazer essa redistribuição.



Argentina

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Sunday, April 22, 2012 by


A notícia da nacionalização pela Argentina de  51% do património da petrolífera YPF, que a espanhola Repsol controlava, caiu como uma bomba nos mercados mundiais (embora esta fosse uma medida que muitos previam). Na realidade, bombástico é um dos melhores adjectivos para caracterizar várias das politicas seguidas pela presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner nos últimos tempos. Para além desta medida, a presidente nos últimos tempos decidiu retomar o litigio com o Reino Unido por causa das Falkland, implementou medidas que acabaram com a independência do Banco Central da Argentina e tem recusado cumprir alguns dos compromissos feitos depois do default da Argentina em 2002.
Não é claro qual o objectivo dessas politicas. Muitos dizem que servem apenas para esconder os problemas económicos que a Argentina atravessa. Certo, é que essas medidas mostram duas coisas. Primeiro, apesar dos progressos feitos na América Latina nos últimos 20 anos, ainda há um caminho a percorrer para o estabelecimento de democracias plenas que não só respeitam as liberdades dos seus cidadãos mas também o direito internacional. Segundo, nos últimos 2 anos muito se tem falado da crise da UE e das suas instituições. Concordo plenamente que a UE precisa de repensar o seu futuro, o que passa necessariamente pela reformulação da sua estrutura institucional. No entanto, exemplos como os da Argentina mostram que as instituições Europeias ainda são um exemplo de estabilidade e respeito de determinados valores. Logo, seria importante olhar para os problemas numa perspectiva global e não em perspectivas condicionadas.



O bailinho da Madeira

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Saturday, April 21, 2012 by

Depois de alguma semanas sem notícias da Madeira, esta semana voltamos a recebê-las. Primeiro foi a Assembleia Legislativa da Madeira que se tornou palco de regabofe, com acessa de troca de palavras que terminam com empurrões e algumas cenas de violência, embora que moderada. Este incidente começou porque o presidente do Parlamento da Madeira decidiu cortar a palavra ao "grande" José Manuel Coelho, o que levou à revolta dos deputados do PTP que fizeram escutar a sua indignação. "Democraticamente" o presidente do Parlamento da Madeira ordenou aos funcionários da Assembleia Legislativa que retirassem esses senhores da sala.
A meio da semana foi a vez de Jardim ter mais uma vez uma das suas tiradas ao dizer que "sem as regiões autónomas, Portugal é a Albânia da Europa Ocidental". Eu já tentei puxar pela cabeça mas ainda não consegui perceber a comparação. No entanto, numa coisa concordo com Jardim, Portugal ficaria mais "pobre" sem as regiões autónomas, não em termos económicos, mas em termos da sua identidade. O senhor Jardim também devia perceber que a maioria dos madeirenses e açoreanos se consideram portugueses e por isso não lhes faz qualquer sentido não serem parte de Portugal.


Um exemplo para pensar

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Friday, April 20, 2012 by

Os maiores bancos dinamarqueses anunciaram que vão "despedir" a Moody’s, isto é, deixaram de requisitar a avaliação da sua divida por essa empresa.
Numa altura em que a pressão se volta a intensificar sobre Espanha e consequentemente sobre os restantes países da zona euro, esse exemplo devia dar que pensar aos lideres desses países.


Egipto

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Tuesday, April 17, 2012 by

A comissão eleitoral para as eleições presidenciais egipcias anunciou a exclusão de três dos principais candidatos a essas eleições, vindo assim aumentar as incertezas sobre o caminho que a transição de poder no Egipto irá seguir. Enquanto na Tunisia o caminho para a democracia parece estar a percorrer o seu percurso normal, no Egipto a situação é mais complicada. Neste momento, são várias as vozes que alertam para o perigo que um novo regime autoritário venha a vingar no Egipto, seja ele uma ditadura militar ou um regime islâmico extremista.


14 anos sem fazer nada

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Sunday, April 15, 2012 by

Os jornais e políticos alemães gostam de repetir, por vezes até à exaustão, que os países do Sul da Europa (nos quais se inclui Portugal) são preguiçosos, laxistas e corruptos. Segundo eles, estes países só conseguirão sobreviver se copiarem o modelo alemão. Pode até existir algum fundo de verdade, mas os argumentos assim apresentados são uma hiperbole da realidade e tomam uma pequena parte pelo todo. Além do mais, essas senhoras e senhores deviam ter cuidado com alguns dos seus telhados de vidro antes de virem atirar pedras, como ficou revelado esta semana com uma notícia surpreendente.
Esta semana foi conhecido, que no seu último dia de trabalho um funcionário público alemão enviou um email aos seus colegas dizendo que estava bem preparado para a reforma, pois nos últimos 14 anos não fez nada. Afinal não é só no Sul da Europa que acontecem casos destes. Mas como é obvio, eu não vou seguir o exemplo de outros e generalizar esse caso para todos os funcionários públicos na Alemanha.


Panflation

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Friday, April 13, 2012 by

Recomendo a todos que leiam o artigo do The Economist: "The Perils of Panflation". Este artigo fala do fenómeno que eles designam de panflation e que essencialmente é a tendência que existe na sociedade actual de inflacionar quase tudo, alterando o seu significado. Alguns exemplos que eles mencionam (e alguns de minha autoria): o tamanho das roupas crescem (por exemplo um XXL passa a ser apenas um XL) apenas porque as pessoas compram mais quando pensam que podem usar um tamanho mais pequeno, actualmente uma dose num restaurante era meia-dose a alguns anos atrás, as notas nas universidades crescem sem que a qualidade se tenha alterado para isso,.... No artigo podem encontrar muitos mais exemplos que dão que pensar.

Já agora, como hoje  é sexta-feira 13, aqui fica uma música própria do dia.


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Wednesday, April 11, 2012 by

“A Parque Escolar foi uma grande festa para o País”



Conquistas Sociais

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Out of all of the Titanic's passengers, 74 percent of women lived while 80 percent of the men died.
Costa Concordia: "There were big men, crew members, pushing their way past us to get into the lifeboat."



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No início do ano estava o país indignado pela Jerónimo Martins ter mudado a sede para a Holanda alegando "falta de estabilidade fiscal"


Défice comercial a cair

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O INE anunciou esta semana que o défice comercial português atingiu o valor mais baixo dos últimos 20 anos. Isto são boas noticias, pois parte da actual crise foi criada pelo acumular de défices elevados da balança comercial nos últimos anos. No entanto, é importante perceber que a travagem no défice é parcialmente explicada pela recessão que o pais atravessa, levando à redução do consumo e consequentemente das importações. Logo, o importante é que quando a recuperação vier, o decréscimo do défice comercial continue, essencialmente através do dinamismo das exportações.


A Páscoa do Governo

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Monday, April 9, 2012 by

A semana que antecedeu a Páscoa tornou-se na semana de inicio da crucificação do Governo e parece que a ressureição não será tão cedo.
Dadas as boas noticias das semanas anteriores com o acalmar dos mercados e uma evolução positiva dos títulos das divida soberana portuguesa, a semana tinha tudo para ser calma e até mesmo positiva com o sucesso do leilão realizado pelo IGCP. No entanto, logo no início da semana o primeiro-ministro anunciou que os subsídios de férias e Natal só voltariam "parcialmente" em 2015 e não em 2014 como havia sido prometido. Em vez de admitir que esta era uma nova medida de austeridade, o primeiro-ministro obrigou o Ministro das Finanças a dizer no parlamento que tinha cometido um lapso quando disse que os subsidios regressariam em 2014 (embora ele não tenha sido o único a dizer isso).
Na quinta-feira foi publicado em Diário da República a proibição das reformas antecipadas até ao fim da ajuda externa. Mais uma vez o governo demonstrou falta de coragem ao escolher a véspera de feriado para anunciar a publicação da medida e ao não dar qualquer explicação para a necessidade da medida.
Para terminar o PM decidiu dizer a um jornal alemão que admite que Portugal pode não regressar aos mercados em 2013. Aqui ele falou a verdade, embora essa fosse a única situação em que ele não tinha de dizer nada (também não queria que ele mentisse, apenas que continuasse com o mesmo discurso que tem tido). Para mais, essa declaraç ão a ser feita, devia ter sido feita em Portugal e não no estrangeiro. Ele devia ser um dos primeiros a saber isso, dada a forma como chegou ao poder.
Na realidade, penso que como há muito tempo tinha previsto, o governo começa agora a pagar pela forma como chegou ao poder. Esta é uma das razões pelas quais ele se encontra limitado para admitir que são necessárias mais medidas de austeridade para garantir que Portugal continua no bom caminho e consegue alcançar a estabilidade financeira.
A sorte de Passos Coelho é que Seguro também está a ser crucificado (também por culpa própria) e esse nem ressureição deve esperar.


Fim das reformas antecipadas

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Friday, April 6, 2012 by

Esta quinta-feira foi publicado em Diário da República a proibição das reformas antecipadas até ao fim da ajuda externa. Em relação à medida em si até a percebo, embora a considere excessiva, pois seria preferivel um agravamento das penalizações e o adiamento da idade mínima. O secretismo também percebo, pois era a única forma de evitar uma corrida às reformas. Agora o que realmente não percebo é a medida ser publicada na quinta-feira antes da Páscoa, pois dá todo o ar de o Governo estar a tentar ver se a medida passa despercebida. Este é o tipo de medida em que o Governo tem de ser corajoso e assumi-las como algo em que acredita e pela qual vai lutar, caso contrário penso que o tiro pode sair furado e a contestação ser ainda maior.


Duas realidades diferentes em sentidos opostos

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Thursday, April 5, 2012 by

Esta quarta-feira Portugal emitiu pela primeira vez bilhetes de Tesouro a 18 meses (até Fevereiro não era possivel emitir bilhetes do Tesouro com prazo superior a 12 meses), fazendo com Portugal tenha emitido divida superior a 1 ano pela primeira vez desde que se iniciou o acordo com a troika. Nesse leilão foram emitidos 1.000 milhões de euros de bilhetes do Tesouro a 18 meses, tendo o Estado pago uma taxa implícita de 4,537%.  O Estado financiou-se ainda em 500 milhões de euros com a emissão de bilhetes do Tesouro a seis meses, sendo que os os custos baixaram de 4,332% (no último leilão comparável) para 2,9%. Estes números revelam um importante sucesso dos leilões realizados nesta quarta-feira, confirmando a tendência positiva das últimas semanas

Em sentido contrário e numa realidade bem diferente foi esta semana revelado pelo ONU que o clima de guerra civil que se vive no Mali  já levou cerca de 200.000 pessoas a abandonar as suas casas desde Janeiro. A situação tende a piorar com o golpe militar da semana passada e a escalada dos rebeldes tuaregues que controlam o Norte do país. Nos últimos 2 anos, a crise mundial primeiro e depois a crise da dívida soberana dos países europeus têm ocupado a atenção dos cidadãos e lideres de Portugal e de muitos outros países. No entanto, os recentes acontecimento no Mali mostram o quão supérfluos são alguns desses problemas económico-financeiros, quando comparados com outras tragédias que acontecem à nossa volta. No momento, em que os problemas económico-financeiros parecem estar a acalmar vamos esperar que os líderes mundiais não voltem a olhar com indiferença para essas tragédias como aconteceu no passado.



Pedro Nunes Santos

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Wednesday, April 4, 2012 by

O que eu gosta de ver pessoas que não se dão ao respeito, porque elas pouco respeitam as outras. Gosto não sou de ouvir, como de falar com pessoas de todos os quadrantes políticos, mas detesto pessoas que mudam de pensamento em função das motivações pessoais. Depois de Pedro Nunes Santos ter dito que Portugal devia marimbar-se para os credores ( sim, aqueles palermas que meteram dinheiro em Portugal para se pagar ordenados por exemplo ), depois de dizer que o governo alemão teria de se por fino pois caso contrario o governo Português não deveria pagar a sua divida ( exacto, não pagar a quem nos empesta dinheiro, faz tanto sentido como ter sede, beber agua e no final cuspir a mesma para a cara de quem nos deu a agua ). Pois bem...este senhor, vice presidente da bancada tumultuosa do PS, marimbou-se para Seguro e bateu com a porta. Isto parece coisas vindas de França que espirrou e alguém no Parlamento constipou-se!


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Tuesday, April 3, 2012 by

Se há muito desemprego - cada vez mais -, se as pessoas morrem por falta de cuidados de saúde ou mesmo à fome, os dirigentes neoliberais encolhem os ombros e pensam, para eles: "Pois que morram, é a seleção natural..."




Soluções criativas

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by Bored Soul

Um emprego fixo com riqueza eterna.

Saída simples da moeda única.


Dignidade não são posses

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by Bored Soul


Finalmente, a meu ver, vão ser revistas as regras do Rendimento Social de Inserção. A pouca vergonha aqui chega pelas "Gordas" de certos jornais, onde se lê "Quem tem carro, vai preso ou recusa trabalho perderá o Rendimento Social de Inserção" quando não é exactamente isto que acontece! A pouca vergonha chega pelos comentários de investigadores (só podemos especular sobre a sua orientação política). Dizem que as medidas relacionadas com sinais exteriores de riqueza serão inócuas porque poucos beneficiários do RSI têm depósitos ou património nesse valor… concordo com a última parte. Acredito que, infelizmente, a maioria das pessoas que recorre ao RSI não tem património que chegue a 25000€. Dizem que esta alteração nas regras segue uma agenda ideológica e que vai estigmatizar e denegrir os beneficiários do RSI!  Sim denegrir porque dá a ideia de que há muitos beneficiários do RSI com fortunas nos bancos! Ora pode não haver muitos, mas há de certeza beneficiários indevidos! Ai é um estigma! Nunca percebi este argumento… ou melhor percebo-o, não percebo é a sua racionalidade para além da mentalidade de aparências que persiste. É relativamente consensual que estar numa situação de pobreza é algo mau, mas é não é algo que seja motivo para uma vergonha tão exacerbada. Pode acontecer a qualquer um de nós e a dignidade não se mede pela conta bancária. Não chega para ter um carro xpto não se tem um carro xpto, não chega para um telemóvel topo de gama, tem-se um de 30€. É a vida na sociedade que temos! O que na minha opinião não é aceitável é termos pessoas com bom corpinho para trabalhar a viver à conta de todos nós, quando muitas outras pessoas que realmente precisam de apoio ou não o têm ou o têm em menor valor porque tem de dar para todos! Além disso, como o próprio nome dá a entender, o RSI é suposto ser um apoio transitório para quem precisa de re-orientar a sua vida e não um sustento a quem não lhe apetece fazer pela vida.
Parece que a intenção do Governo é usar as poupanças com o RSI nas pensões mínimas. Parece-me uma medida mais justa. Os investigadores não concordam, porque nas pensões mínimas há pessoas mais necessitadas que outras… pois, acho que no RSI também...
Tenho algumas dúvidas se a melhor forma de avaliar as necessidades de apoio será pelo nível de poupanças ou posses. Há sempre a questão da margem… Alguém com poupanças de 24900€ pode pedir apoio, outra pessoa se tiver poupanças de 25001€ já não poderá…
O populismo que por aí anda enerva-me, é muito fácil prometer mundos e fundos, às vezes até dar mais do que se pode dar… claro que era bom haver recursos infindáveis para todos, mas não há.



Rui Rio

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Este é para mim um tema muito querido, pois muita coisa já foi dita entre a minha pessoa e o Tiago.

Temos visões diferentes, muito opostas, sobre esta pessoa. Quanto a Rui Rio, para mim é um autentico senador, uma pessoa por quem tenho uma certa admiração não só pelo raciocínio mas também pela forma clara que expõem as suas ideias. Hoje em dia muitos são os políticos que se escondem nas suas obras muito a custa dos impostos que todos pagamos, ou simplesmente querem falar dos males dos outros. A meu ver Rio, tenta não só falar a verdade como dizer o que pensa sem segundas intenções, sem risco de cair no ridículo ou ser um mero demagogo.

Hoje a ouvi-lo na TVI junto de Medina Carreira, debruçaram-se sobre dois assuntos, poder local e Estado como regulador. A banca tem de parar de ajudar o poder político nos seus jogos e começar a dinamizar a economia, para isso tem de haver vontade e algum risco.

Temos mais bancários do que banqueiros a dirigir os bancos e isso diz muito, se acho que agora o poder político tem menos peso, do que teve há um ano atras, sei que continua a existir esta permiscuidade e é necessário que parem com isso, ou então a nação começa a ficar farta da classe político e o descredito será total.


OPA's

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Sunday, April 1, 2012 by

Depois de quase 4 anos sem qualquer OPA relevante em Portugal, na última semana tivemos 2 OPA's a empresas cotadas no PSI20 (a que se deve juntar o acordo para a compra da participação da ENI na Galp pela Amorim e Sonangol). Primeiro, na quinta-feira, o grupo José de Mello e a Arcus anunciaram uma OPA à Brisa. No dia seguinte foi a vez da Camargo Corrêa anunciar a OPA sobre a Cimpor.

Alguns pontos relevantes sobre estas OPA's
(1) Duas OPA's em dois dias pode ser visto como um sinal de que o pior já passou para Portugal, em particular no que diz respeito à incerteza sobre a sustentabilidade do país. Em termos de perspectivas de crescimento o panorama continua a não ser famoso.
(2) O facto de as OPA's surgirem quase imediatamente a seguir à redução da incerteza, revela que, ao contrário do que alguns diziam, pelo menos algumas empresas tinham capacidade de investimento. Apenas não estavam a utilizar os seus recursos, o que teria sido importante para estimular a economia.
(3) O prémio oferecido em ambas as OPA's face ao preço das acções antes da OPA é baixo (para mais dado o baixo valor das acções neste momento) e bastante inferior aos prémios oferecidos nas OPA's antes de 2008 (altura em que as acções estavam sobrevalorizadas). Apesar de achar que neste casos especificos o prémio é demasiado baixo, o facto do prémio ser baixo não é algo negativo por si só. De facto, a loucura que dominava antes de 2008, justifica em parte a crise que ocorreu (o BCP é um exemplo disso).
(4) Ambas as OPA's não têm como objectivo obter uma posição de controlo, pois a entidade que faz a OPA já a tem. Isso coloca algumas questões, pois estas OPA's podem ser simplesmente uma forma de subir o preço das acções duma empresa cujo proprietário considera esta subavaliada.